Uma análise comparativa da Força Aérea Brasileira (FAB) com outras forças aéreas suscita reflexões relevantes sobre sua dimensão. Entre as economias que devem superar a do Brasil em 2025, seis mantêm forças aéreas com efetivos menores que o da FAB. Já aquelas que a superam em número correspondem a potências militares globais, como os Estados Unidos e a China, ou a nações em desenvolvimento com contextos de segurança distintos, como a Índia.
Por outro lado, entre dezesseis países com PIB inferior ao brasileiro, nove são economias desenvolvidas que mantêm forças aéreas significativamente mais enxutas.
Seria pertinente investigar se há correlação entre o tamanho do efetivo e o do território nacional, bem como o escopo das atribuições de cada força - lembrando que, no caso brasileiro, a FAB também é responsável pelo controle do tráfego aéreo.
Entretanto, um dado particularmente instigante emerge dessa comparação: entre as vinte e seis forças aéreas pertencentes aos países de maior PIB em 2025, apenas quatro possuem efetivo superior ao da FAB, sendo uma de país desenvolvido (os Estados Unidos da América) e três de países em desenvolvimento (China, Índia e Rússia).