Para fiscalizar os gastos da unidade gestora executora responsável, dentre outras localidades e organizações militares, pelo aeródromo em questão, acesse a seguinte página no Portal da Transparência: Grupamento de Apoio do Rio de Janeiro.
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Além da página do blog Cidades Interesse Militar dedicada ao município, outros sites contêm informações importantes sobre o aeródromo.
No Airliners e Jetphotos é possível ver fotografias de aeronaves nesse aeródromo. No AISWEB são encontrados dados sobre a pista do aeródromo. No FlightAware, Flightradar e RadarBox é possível verificar os voos que chegaram e partiram do aeródromo. No Scramble está disponível a situação do aeródromo do III COMAR na Ordem de Batalha da FAB. Na Wikipedia há uma página dedicada ao Aeroporto do Rio de Janeiro-Santos Dumont. No canal do Youtube (Aviation TV) está disponível imagens ao vivo (24 horas por dia) das pistas do aeródromo.
Fonte: DECEA (Luiz Eduardo Perez Batista)Notícias
Data | Fonte | Manchete |
30/04/22 | Agência Bafafá | Destruído por um incêndio em 1998, aeroporto Santos Dumont reabria seis meses depois |
24/11/21 | Agência Bafafá | Privatização do Aeroporto Santos Dumont prevê aterro na Baía de Guanabara, ambientalistas condenam |
05/10/20 | Força Aérea Brasileira | FAB e Ministério da Infraestrutura assinam portarias do Plano de Zoneamento Civil-Militar |
28/11/18 | Força Aérea Brasileira | INCAER celebra 80 anos da antiga Estação de Hidroaviões |
29/09/17 | Consultor Jurídico | Dias Toffoli anula tombamento de hangar do aeroporto Santos Sumont, no Rio |
Citações
História Geral da Aeronáutica Brasileira - Vol 3 Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica |
“Em 1941, o DAC já tinha sob sua administração a infra-estrutura de vários aeroportos, (...) e, inclusive, a dos mais modernos e de maior trafego aéreo, como (...) Santos-Dumont, no Rio de Janeiro, sendo que, neste último, a torre de controle era operada pela Panair do Brasil, limitando-se o DAC à parte administrativa do Aeroporto.” (1991, p. 160).
“Os Decretos-Lei 6.796, de agosto de 1944, e 6.926, de 5 de outubro de 1944, atualizaram a organização da Força Aérea Brasileira, da seguinte maneira:
(...) - 1º Grupo de Transporte; Sede: Aeroporto Santos-Dumont; Aviões: C-47, Lodestar, etc. (subordinado ao Gabinete do Ministro).” (1991, p. 495). |
História Geral da Aeronáutica Brasileira - Vol 4 Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica |
“Conforme foi mostrado no histórico da Base Aérea do Recife, pela Portaria nº 39/G2, de 24 de janeiro de 1951, foi criado o Centro de Treinamento de Quadrimotores (CTQ). Subordinado ao Estado-Maior da Aeronáutica, ficou sediado provisoriamente na Base Aérea do Galeão para efeito de instrução e treinamento das equipagens nas aeronaves B-17.
(...) A manutenção dos aviões era realizada no Aeroporto Santos Dumont (ainda conhecido como Calabouço), onde o CTQ dispunha, também, de uma sala para vestiário cedido pelo Comando da 3ª Zona Aérea.” (2005, p. 145). |
Cidades quadradas, paraísos circulares: os planos urbanísticos do Rio de Janeiro no século XIX Verena Andreatta |
“O morro do Castelo, sede da fundação da cidade, foi demolido, para a celebração da Exposição comemorativa do Centenário da Independência de 1922, o que constitui um sério paradoxo.Foram removidos 4,5 bilhões de m³ de terras e ganhada ao mar uma superfície de 67.000 m² de solo, onde se celebou a Exposição; e mais tarde, nos anos quarenta, se construiu junto a esse espaço o Aeroporto Santos Dumont, na borda do mar.” (2006, p. 39). |
GEIV: garantia do controle do espaço aéreo brasileiro Departamento de Controle do Espaço Aéreo |
“O Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV) foi criado oficialmente em 1973, porém, os passos concretos de sua existência como Unidade Aérea (local, pátio, aviões e efetivo) só começam a ocorrer na virada de 1973 para 1974.
Subordinado à Diretoria de Rotas Aéreas, que tinha sede no Rio de Janeiro, nada mais natural que se postasse junto ao seu órgão maior e, assim, adotou como local do Comando duas pequenas salas sobre a Sala de Tráfego do Aeroporto Santos Dumont. A paisagem não poderia ser mais privilegiada. A sala principal, toda envidraçada, permitia a visualização de toda a pista do aeroporto; na cabeceira 20, a Baía da Guanabara, tendo ao fundo a ponte Rio-Niterói, à época uma maravilha arquitetônica desafiadoramente majestosa e, na cabeceira 02, o cartão postal mais famoso do mundo – o formidável “Pão de Açúcar.” Tudo estava ainda por fazer e, embaixo da famosa “Torre do Calabouço” – onde hoje é o hangar do GEIV - o espaço era ocupado por uma miríade de pequenas oficinas de aviões particulares. Dentro do hangar - alugado para aquele monte de gente - postava-se a nossa famosa “Gaiola”, uma porta de ferro altíssima, à semelhança de uma dessas portas de frigorífico com um ar-condicionado encardido na lateral, onde os primeiríssimos técnicos em eletrônica e os mecânicos faziam eventuais pequenos reparos nos equipamentos de bordo de nossas cinco aeronaves. Os aviões? Bem... estes estavam estacionados no pátio do Santos Dumont (...).” (2010, p. 2). |
Estudo e previsão de demanda aeroportuária para a cidade do Rio de Janeiro Mayara Condé Rocha Murça |
“Inaugurado em 1936 na área central do Rio de Janeiro, o então Distrito Federal, o aeroporto Santos-Dumont foi o primeiro aeroporto civil do país. Para atender a demanda crescente e propiciar conforto aos usuários, obras de infraestrutura foram realizadas nas décadas subseqüentes. Apesar da restauração rápida após o incêndio ocorrido em 1998, percebeu-se que a capacidade do aeroporto estava superada e, assim, foi realizada uma grande reforma das instalações e dos sistemas de pátios e pistas. Ainda, em 2004, os voos de média e longa distância foram remanejados do aeroporto Santos-Dumont para o Galeão.” (2011, p. 164). |
Grupo Especial de Inspeção em Voo: garantia do controle do espaço aéreo brasileiro Departamento de Controle do Espaço Aéreo |
“Em 17 de abril, através da Portaria R-003, do Exmo. Sr. Ten Brig Ar Joelmir Campos de Araripe Macedo, Ministro da Aeronáutica, o GEIV foi ativado.
O GEIV contava em sua criação com quatro aeronaves, 02 DOUGLAS (EC-47 2065, EC-47 2089), EU-8 2102 e o EU-93 2125. Nessa ocasião a manutenção dividia o hangar com o 3º ETA no Galeão, o Setor do Laboratório, com a Esquadrilha da Fumaça, no hangar CAQUOT, no aeroporto Santos Dumont e a parte administrativa no prédio da DEPV. Para amenizar esse problema, a parte administrativa instalou-se no segundo andar deste hangar CAQUOT.” (2013, p. 14). |
História Geral da Aeronáutica Brasileira - Vol 5 Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica |
“A Terceira Zona Aérea (3ª ZA) está situada, desde a sua criação, em 1941, na cidade do Rio de Janeiro, Distrito Federal até o ano de 1960, quando houve a inauguração de Brasília. Essa particularidade, acrescida da importância da área sob sua jurisdição – os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo –, conferia à 3ª ZA um contexto político e estratégico relevante no âmbito do Comando da Aeronáutica.
(...) A 3ª ZA teve sua primeira sede no Campo dos Afonsos e compreendia os estados do Rio de Janeiro, incluindo o Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Goiás. Em 1942, esse Decreto-Lei foi revogado, dando lugar, em 5 de fevereiro, ao Decreto-Lei nº 4.148, que subtraiu da abrangência da Terceira Zona Aérea os estados de São Paulo e Goiás. Na década de 40, mais precisamente no dia 24 de junho de 1945, a 3ª ZA fez sua primeira mudança de sede. Anteriormente estabelecida no bairro de Sulacap, no Campo dos Afonsos, mudou-se para o Centro do Rio de Janeiro, onde também estavam estabelecidos ministérios e outros órgãos públicos federais relevantes. A 3ª ZA amnteve seu corpo administrativo e funcional nos 10º e 11º andares do Edifício Itanagra, na Rua Presidente Wilson, até 1947. Em 15 de maio de 1947, fez sua segunda mudança de sede, passando a ocupar o edifício da Diretoria de Rotas Aéreas (DR), situado no Aeroporto Santos-Dumont. Nesse momento, também, tanto a guarda quanto a manutenção do Aeroporto Santo-Dumont passaram a ser de sua competência. A mudança de sede somente foi concluída no dia 24 de janeiro de 1950, porém os depósitos dos Serviços de Material e Intendência continuaram instalados no Edifício Itanagra.” (2014, p. 180). |