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Para fiscalizar os gastos da unidades gestoras executoras responsáveis, em parte, pelo aeródromo em questão, dentre outras localidades e organizações militares, acesse as seguintes páginas no Portal da Transparência: Base de Recepção de Veteranos, Grupamento de Apoio dos Afonsos, Hospital de Aeronáutica dos Afonsos e Rancho Conceito da Diretoria de Administração da Aeronáutica.

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Além da página do blog Cidades Interesse Militar dedicada ao município, outros sites contêm informações importantes sobre a BAAF.

No Airliners e Jetphotos é possível ver fotografias de aeronaves nesse aeródromo. No AISWEB são encontrados dados sobre a pista do aeródromo. No FlightAware e RadarBox é possível verificar os voos que chegaram e partiram do aeródromo. No História da Força Aérea Brasileira é possível acessar uma página dedicada a Base Aérea dos Afonsos. No Scramble está disponível a situação da BAAF na Ordem de Batalha da FAB. Na Wikipedia há uma página dedicada ao Campo dos Afonsos.

Imagem da BAAF Fonte: Jetphotos (Gustavo Aguiar)

Notícias

Data Fonte Manchete
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Citações

História da Força Aérea Brasileira
Nélson Freire Lavanère-Wanderley
“Desde a sua instalação, a Escola de Aviação Militar dispunha de uma área reduzida para o pouso e decolagem de seus aviões. Em 1921, foi conseguida uma grande ampliação para o Campo dos Afonsos, mediante entendimentos com a Polícia Militar do Distrito Federal, a quem pertencia a Invernada dos Afonsos.
Pelo Aviso nº 144, de 30 de Setembro de 1921, o Ministério da Guerra aceitou o oferecimento, do Comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, de 1 071 430 metros quadrados de terrenos vizinhos ao Campo de Aviação Militar, mediante as seguintes condições:
– mudança da linha férrea, ali existente, para outro traçado já combinado;
– construção de uma cerca de arame farpado fechando o terreno o restante da Invernada da Polícia;
– fornecimento de 500 espadas e 2 fuzis Madsen;
– providências no sentido de não caírem, na Invernada dos Afonsos, os projetis das linhas de tiro dos corpos aquartelados na Vila Militar.” (1975, p. 82).
História Geral da Aeronáutica Brasileira - Vol 4
Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica
“A Base Aérea dos Afonsos foi ativada em 7 de dezembro de 1958, pela Portaria nº 5-13/GM2 - Reservada (...)
A Base Aérea dos Afonsos teve seu início com a criação, pelo Decreto nº20.023, de 21 de maio de 1931, do Grupo Misto de Aviação, que foi a primeira Unidade aérea ativada com a criação da Arma de Aviação do Exército.
O Grupo Misto de Aviação ficou instalado em um hangar de madeira (Capitão Rubens) que existia ao lado do hangar duplo do Parque de Afonsos (...). Em 1933, o Grupo Misto de Aviação foi extinto e, em seu lugar, foi criado o 1º Regimento de Aviação, com sede no Campo dos Afonsos.
(...) A 27 de janeiro de 1941, o 1º Regimento de Aviação passou ao controle do Ministério da Aeronáutica, em cerimônia presidida pelos Ministros de Estado da Guerra, General de Divisão Eurico Gaspar Dutra, e da Aeronáutica, Dr. Joaquim Pedro de Salgado Filho.” (2005, p. 139-140).
História Geral da Aeronáutica Brasileira - Vol 5
Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica
“Em 4 de dezembro de 1957, pelo Decreto nº 42.737, foi organizada, no Ministério da Aeronáutica, a Base Aérea dos Afonsos (BAAF).
O Presidente da República, pelo Decreto nº 43.089, de 22 de janeiro de 1958, determinou a organização, no Ministério da Aeronáutica, do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT), criado como Unidade Aérea de Combate, com a missão principal de assegurar o transporte e o lançamento aéreo das Unidades Aeroterrestres do Exército Brasileiro. O 1º GTT foi organizado no Campo dos Afonsos e subordinado, inicialmente, ao COMTA.
Em 7 de fevereiro de 1958, pelas Portarias Ministeriais nº 13 e 15/GM2-R, foram ativados a Base Aérea dos Afonsos (BAAF) e o Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º/1º GTT), subordinado ao COMTA. A Portaria nº 14 estabeleceu a desativação do Segundo Grupo de Transporte (2º GT).
Em 14 de março de 1958, a Base e o 1º Esquadrão do 1º Grupo de Transporte de Tropa (1º/1º GTT), criado pelo Decreto nº 43.089, de 22 de janeiro de 1958, foram instalados e iniciaram suas atividades.
(...) As novas organizações ocuparam edificações que, no passado, haviam abrigado gloriosas Unidades de Aviação Militar e da Força Aérea: Primeiro Regimento de Aviação. Centro de Instrução Militar dos Afonsos e Segundo Grupo de Transporte, este por duas vezes.” (2014, p. 206).

“Em 2 de agosto de 1958, à uma hora da madrugada, aproximadamente, ocorreram violentas explosões em paióis do Depósito Central de Armamento e Munição do Exército, situado em Deodoro. Em consequência, a Base Aérea dos Afonsos teve grande número dos vidros de suas portas e janelas quebrados, rachaduras em paredes etc. Os aviões nada sofreram, mas, por medida de segurança, foram deslocados para o estacionamento da Escola de Aeronáutica, que ficava mais distante do local, onde permaneceram até o fim das explosões. Como as explosões se repetiam ao longo do dia, em um segundo momento todos os aviões foram afastados para a Base Aérea do Galeão e para a Escola de Aeronáutica; O expediente encerrou-se às 14 horas e, felizmente, a Base Aérea dos Afonsos não teve danos materiais significativos nem pessoais a lamentar.” (2014, p. 208).

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